quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A EXATA CONCEITUAÇÃO DE “ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL”.

Podemos definir a Escola Bíblica Dominical, como a escola de ensino bíblico da Igreja do Senhor, que evangeliza enquanto ensina, conjugando assim os dois lados da comissão de Jesus à Igreja, conf. Mt. 28.20 e Mc. 16.15. Ela não é uma parte da Igreja; é a própria Igreja ministrando ensino bíblico metódico. A Escola Dominical é um ministério pessoal para alcançar crianças, jovens, adultos, a família, a comunidade inteira, tal como fazia a Igreja nos tempos apostólicos. Ela é a única escola de educação religiosa popular que a Igreja dispõe. A Escola Dominical devidamente funcionando, é o povo do Senhor, no dia do Senhor, estudando a Palavra do Senhor, na casa do Senhor.

a. A Escola Dominical existe para ministrar a pequenos e a grandes, ensino religioso segundo a Palavra de Deus, e isto de maneira pedagógica e metódica, como é de se esperar de uma organização que leva o nome de escola. Sendo o ensino na Escola Dominical um ministério pessoal, o verdadeiro professor de classe está sempre mais chegado a seus alunos na igreja, do que qualquer outro obreiro da mesma, inclusive o pastor. Logo, uma Escola Dominical devidamente organizada, cuja direção e professores são espirituais e idôneos, treinados para o ensino bíblico, e equipados com literatura e meios apropriados, é um poderoso e eficiente ministério pessoal para alcançar a todos na igreja, na família e na comunidade.

b. O ensino das doutrinas e verdades eternas da Bíblia, na Escola Dominical, deve ser pedagógico e metódico como numa escola, sem, contudo deixar de ser profundamente espiritual.

c. A Escola Dominical também coopera eficazmente com o lar na formação dos hábitos legítimos e cristãos, práticas e deveres sociais e bíblicos, resultando daí a formação do caráter ideal, segundo os princípios genuínos do cristianismo.

d. A escola secular instrui e contribui para a formação de bons hábitos, mas não promove a educação do caráter genuinamente cristão. Ela visa com prioridade o intelecto do aluno. Já a Escola Dominical, sendo genuinamente bíblica, educa e instrui, mediante o ensino da Palavra, visando prioritariamente o coração do aluno. A ordem divina vista em Hebreus 10.16 não deve ser alterada; coração e mente, e não ao contrário. A Escola Dominical evangeliza enquanto ensina.

e. A Escola Dominical, quando devidamente aparelhada, é de fato a agência de formação religiosa popular das igrejas evangélicas. É aí que as crianças desde a mais tenra idade, os adolescentes e os adultos, ao receberem o ensino sadio e inspirador das Escrituras, são todos beneficiados: as crianças recebem formação moral e espiritual, os adolescentes formam sua personalidade cristã e os adultos renovam suas forças morais e espirituais para uma vida cristã, sempre frutífera e abundante.

f. Neste artigo procuraremos ressaltar o valor, o objetivo, a necessidade e os resultados da Escola Dominical.

A HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL

A Escola Dominical tal como a temos hoje é uma instituição moderna, mas tem suas raízes aprofundadas na antiguidade do Velho Testamento, nas prescrições dadas por Deus aos patriarcas e ao povo de Israel. A Escola, como a temos hoje não havia então, mas havia o princípio fundamental - o ensino bíblico determinado por Deus aos fiéis e aos estranhos ao seu redor. Sempre pesou sobre o povo de Deus a responsabilidade de ensinar a lei divina.

I. NOS DIAS DE MOISÉS.

Examinando o Pentateuco, vemos que no principio, entre o povo de Deus, eram os próprios pais os responsáveis pelo ensino da revelação divina no lar. O lar, então, era de fato uma escola onde os filhos aprendiam a temer e amar a Deus (Dt. 6.7; 11.18,19).

Havia também reuniões públicas de que participavam homens, mulheres e crianças aprendendo a lei divina (Dt. 31.12.13).

II. NA EPOCA DOS SACERDOTES, REIS E PROFETAS DE ISRAEL.

Os sacerdotes, além do culto divino, tinham o encargo do ensino da Lei (Dt. 24.8; 1Sm 12.23; 2Cr. 15.3; Jr. 18.18).

Os sacerdotes eram intermediários entre o povo e Deus, assim como os profetas eram intermediários ente Deus e o povo.

Os reis de Judá, quando piedosos, aliavam-se aos sacerdotes na promoção do ensino bíblico. Temos o exemplo no bom rei Josafá que enviou líderes levitas e sacerdotes por toda a terra de Judá para ensinarem ao povo a Lei do Senhor (2Cr. 17. 7-9).

III. DURANTE O CATIVEIRO BABILÔNICO.

Nessa Época, os judeus no exílio, privados do seu grandioso templo em Jerusalém, instituíram as sinagogas tão mencionadas no Novo Testamento. A sinagoga era usada como escola bíblica, casa de culto e escola pública. “As sinagogas eram casas de ensino tanto para crianças como para adultos”.

Na sinagoga a criança recebia instrução religiosa dos 5 aos 10 anos de idade; dos 10 aos 15 anos, continuava a instrução religiosa, agora com o auxílio dos comentários e tradições dos rabinos. Aos sábados, a principal reunião era matutina, incluindo jovens e adultos.

IV. NO PÓS-CATIVEIRO

Nos dias de Esdras e Neemias, lemos que quando o povo voltou do cativeiro, um grande Avivamento espiritual teve lugar entre os israelitas. Esse despertamento teve origem numa intensa disseminação da Palavra de Deus e incluiu um vigoroso ministério de ensino bíblico. É dessa época que temos do primeiro movimento de ensino bíblico metódico popular similar ao da nossa Escola Dominical de hoje.

No capitulo 8 do livro de Neemias dá um relato de como era a escola bíblica popular de então - ou como chamamos hoje: Escola Dominical. Esdras era o superintendente (Ne. 8.2); o livro - texto era a Bíblia (v..3); os alunos eram homens, mulheres e crianças (v.3; 12.43). Treze auxiliares ajudavam a Esdras na direção dos trabalhos (v.4) e outros treze serviam como professores ministrando o ensino (vv.7,8). O horário ia da manhã ao meio dia (v.3). Afirma o versículo 8 que os professores liam a Palavra de Deus e explicavam o sentido para que o povo entendesse.

O resultado desse movimento de ensino da Palavra foi a operação do Espirito Santo em profundidade no meio do povo, conforma atesta o capitulo 9 e os subsequentes do livro de Neemias. É o cumprimento da promessa de Deus em Isaías 55.11.

V. NOS DIAS DE JESUS

A. Jesus foi o Grande Mestre, glorificando assim a missão de ensinar. Das 90 vezes que alguém se dirigiu a Cristo nos Evangelhos, 60 vezes Ele é chamado de “Mestre”. Grande parte do ministério de nosso Senhor foi ocupado com o ensino (ver Mt. 4.23; 9.35; Lc. 20.1). Sua última comissão à Igreja foi “Ide e ensinai”, (Mt. 28.19,20). Sua ordem é clara.

A quem e onde Jesus ensinava?

· Nas sinagogas (Mc. 6.2).

· Em casas particulares (Mc. 2.1; Lc. 5.17).

· No templo (Mc. 12.35).

· Nas aldeias (Mc. 6.6).

· Às multidões (Mc. 6.34).

· A pequenos grupos e individualmente (Lc. 24.27; Jo caps. 3 e 4).

B. O ministério de Jesus era tríplice: Ele pregava, ensinava e curava. Era, pois, um ministério de poder, de milagres. Pela pregação Ele anunciava as boas-novas de salvação; pelo ensino, edificava a fé dos que criam, e pelos milagres, manifestava seu poder, sua divindade e glorificava ao Pai. Esse mesmo ministério tríplice foi ordenado e confiado à Igreja (Mt. 28.19; Mc. 16.15,18).

C. Seus apóstolos também ensinavam (Mc. 6.30b; At. 5.21).

D. Aplicação. É evidente que se a Igreja de hoje cuidasse devidamente do ensino bíblico junto às crianças e novos convertidos, teríamos uma Igreja muito maior. Pecadores aos milhares convertem-se, mas poucos permanecem porque lhes falta o apropriado ensino bíblico que lhes cimenta a fé. Falta-lhes raiz ou base espiritual sólida e profunda. A planta da parábola morreu, não porque o sol crestou-a, mas, principalmente porque não tinha raiz (Mt. 13.6).

VI. NOS DIAS DA IGREJA

A. Após a ascensão do Senhor, os apóstolos e discípulos continuaram a ensinar. A Igreja dos dias primitivos dava muita importância a esse ministério (At. 5.41,42).

B. São Paulo, um grande mestre, foi maravilhosamente usado por Deus nesse mister. Ali tanto há alimento para adultos como para criancinhas espirituais. Ele e Barnabé, por exemplo, passaram um ano todo ensinando na Igreja em Antioquia (At. 11.26). Em Éfeso, ficou três anos ensinando (At. 20.20,31). Em Corinto, ficou um ano e seis meses (At. 18.11). Seus últimos dias em Roma foram ocupados com o ensino da Palavra (At 28.31).

C. Mais tarde vemos que a marcha do ensino bíblico na igreja sofreu solução de continuidade, devidos a males que penetram no seio da mesma. Houve calmaria. A igreja ficou estacionária. Ganhou fama mais perdeu poder. Abandonou o método prescrito por Jesus: o de pregar e ensinar. Sobrevieram a seguir as densas trevas espirituais da idade Média.

D. Muitos séculos depois veio a Reforma Religiosa e com ela a imperiosa necessidade de ensino bíblico para instruir os crentes, consolidar o movimento e garantir sua prossecução. Os líderes da Reforma dedicaram especial atenção ao preparo de livros de instrução religiosa, bem como reuniões destinadas a esse mister. Eles sabiam que o trabalho não consistia somente em pregar, mas também em instruir espiritualmente.

E. Tanto o pregador como o professor, usam a Palavra de Deus, mas os ministérios são diferentes. O pregador anuncia ou expõe o Evangelho, a Palavra de Deus. Assim ele lança a rede a as almas perdidas as almas são ganhas por Jesus. Já o professor, sua missão é instruir, simplificar as verdades bíblicas, ilustra-las, dissecar o texto bíblico e repetir sempre até que todos entendam as verdades que deseja transmitir. O professor da Escola Dominical deve lembrar-se que ensinar não é pregar. Diante de sua classe, ele não é orador, sim professor.

F. A Igreja de hoje nunca deverá esquecer a amarga e desastrosa experiência resultante do descuido e abandono da instrução religiosa das crianças nos tempos que precederam a tenebrosa Idade Media

A ESCOLA DOMINICAL HOJE NAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS

“As manhãs de domingo são normalmente ocupadas pelo estudo sistemático da Palavra de Deus em classes para crianças, adolescentes, jovens, adultos e novos convertidos, utilizando-se as Lições Bíblicas publicadas a cada três meses pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD). Nossa Escola Dominical oferece aos crentes a oportunidade para amadurecer espiritualmente, compartilhar experiências e necessidades, e praticar a comunhão uns com os outros.”

Texto Adaptado pelo pastor Gildásio Bispo em 18/12/2008.

sábado, 29 de novembro de 2008

OS SINAIS DOS TEMPOS

Vejamos o que disse Jesus no evangelho de Mateus 16.1-4, E chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. Mas ele, respondendo, disse-lhes: quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos? Podemos dividir os sinais dos tempos em três grupos para entendermos melhor como o Princípio das dores, semelhante às dores de um parto, antecedem a volta do Mestre para levar a sua Igreja. Dividiremos em: Sinais Gerais - Especiais e Extraordinários.

Sinais Gerais – São os acontecimento desde a época de Jesus até os últimos dias: guerras, rumores de guerras, fomes, pestes, terremotos, aumento da iniqüidade e esfriamento do amor. O que acontece no mundo hoje é prenúncio do que ainda está por vir. O sofrimento atual da humanidade é só um ensaio do que será a Grande Tribulação, será muito triste e doloroso viver sob estas condições. A Bíblia diz que os dias serão abreviados por causa dos escolhidos.

Sinais Especiais - Apontam para os dias finais da dita era : Profanação do que é santo, leia em MT 24.15, perseguição por causa da fé em Cristo, grande aflição, falsos profetas e falsos Cristos. Os tempos modernos com todo avanço científico e tecnológico não mudaram o coração do homem, pois só quem pode transformar o pecador é Jesus Cristo, o Filho de Deus. O que está faltando é Deus no coração do ser humano. Só depois de experimentar o novo nascimento é que o homem poderá ser participante do reino de Deus. E usufruir plenamente o que o Senhor preparou para todos os que o amam.

Extraordinários – Ocorrerão por ocasião de sua vinda gloriosa. Uma série de eventos gloriosos estará acontecendo, haja vista, o que está escrito no livro de Mateus 24. 29 ...o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.

Será que estamos entendo os tempos? Que sinais são estes? Os últimos acontecimentos mundiais desde a segunda grande guerra, nos convidam a refletir sobre a situação caótica em que se encontro a humanidade. São catástrofes, tragédias, horror e desespero por toda parte. Os nazistas massacraram milhões de judeus nos centros de concentração, a fome que ainda hoje devasta a África, pestilências dizimam vidas por toda parte, a violência generalizada, o terrorismo, as guerras urbanas, e por último o colapso financeiro de muitos Bancos americanos nos alertam, vindo a conseqüência para todos, devido a globalização. O que falta se cumprir no calendário das profecias?

Que possamos dizer: MARANATA.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O QUE FAZER QUANDO VEM A DEPRESSÃO ?

Mais uma vez aproveito o espaço desse Blog, para falar sobre um assunto importantíssimo e atual, a Depressão. Acredito que muitas pessoas encontram-se depressivas neste exato momento, sem alegria e sem vontade de viver. Todos nós concordamos que é um mal que tem assolado muitas vidas nesses últimos dias. Denominada por alguns como transtorno depressivo maior, a Depressão é caracterizada por diversos sinais e sintomas, dentre os quais podemos destacar os principais:

a) Humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio.

b) Redução na capacidade de sentir satisfação ou vivenciar prazer.

Segundo especialistas, “o estado depressivo diferencia-se do comportamento triste ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos. Ou seja, depressão não é somente tristeza. É uma doença que tem tratamento”. O problema é que muitos não procuram ajuda, sofrem calados, e se fecham, dificultando ainda mais a situação.

A estimativa é que 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, já sofreu de depressão. Pode parecer exagero, mas as últimas pesquisas comprovam. “A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos. A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em homens”. Estudo iniciados em 1921 revelaram que as mulheres têm duas vezes chances de cair em depressão que os homens, porém essa diferença tem diminuído bastante nos últimos anos, e desaparecendo quase que completamente quando o depressivo tem mais de 50 anos de idade.

Nos EUA e Europa, boa parte dos trabalhadores são aposentados por sofrerem de Depressão nervosa, o nível de Stress é alto demais em muitas cidades americanas, como: Washington, Nova Iorque, Chicago, Miami e Las Vegas. Sabemos que esse não é problema só da América, mas do mundo inteiro. Recentemente acompanhei um estudo sobre o nível de stress dos paulistanos e comprovei, o que já imaginava. O índice chega ser alarmante nos grandes centros urbanos, ocasionado por uma correria desenfreada pelo ter e ser, onde se percebe um alto índice de pessoas insatisfeitas com a vida que leva. Some-se a isso o medo, as incertezas, decepções, falta de confiança, crise de identidade etc. Podemos afirmar que esse caos na alma é um problema de ordem mundial. Previsões feitas pela Organização Mundial de Saúde, estima-se que em 2020, a depressão nervosa passará a ser a segunda causa de mortes mundiais por doença, só perdendo para as doenças coronárias.

Esses sintomas de depressão são comumente conhecidos, identificados e podem ser percebidos quando a pessoa já está numa fase avançada da doença:

  • Ansiedade.
  • Cansaço e perda de energia.
  • Sentimento de t risteza persistente.
  • Problemas de auto-confiança e auto-estima.
  • Dificuldade de concentração e de tomar decisões.
  • Sentimentos de culpa, desesperança, desamparo, solidão, ansiedade ou inutilidade.
  • Alterações no sono; dificuldades em adormecer, acordar muito mais cedo do que o habitual, dormir em excesso ou pesadelos.
  • Isolamento: evitar outras pessoas. Até mesmo amigos íntimos ou familiares.
  • Perda de apetite com diminuição do peso ou compulsão alimentar.
  • Perda do desejo sexual .
  • Pensamentos de suicídio e morte .
  • Inquietação e irritabilidade.
  • Auto-agressão.
  • Mudanças na percepção do tempo.
  • Acessos de choro.
  • Desatenção à própria higiene.
  • Possíveis mudanças comportamentais como agressão ou irritabilidade.
  • Medo ou sensação de ser ou estar sendo abandonado.

Contudo, é necessário observar o seguinte: os sintomas da depressão nas crianças podem ser diferentes dos sintomas nos adultos, incluindo tristeza persistente, incapacidade de se divertir com suas atividades favoritas, irritabilidade acentuada, queixas frequentes de problemas como dores de cabeça e cólicas abdominais, mau desempenho escolar, desânimo, concentração ruim ou alterações nos padrões de sono e de alimentação. Outro estágio da depressão é conhecido como Depressão Crônica ou cientificamente chamada de Distimia. “Caracteriza-se por vários sintomas também presentes na depressão maior, mas eles são menos intensos e duram muito mais tempo — pelo menos 2 anos. Os sintomas são descritos como uma "leve tristeza" que se estende na maioria das atividades. Em geral, não se observa distúrbios no apetite ou no desejo sexual, Mania, agitação ou comportamento sedentário. Os distímicos cometem suicídio na mesma proporção dos deprimidos graves. Talvez devido à duração dos sintomas, os pacientes com depressão crônica não apresentam grandes alterações no humor ou nas atividades diárias, apesar de se sentirem mais desanimados e desesperançosos, e serem mais pessimistas.

Num mundo de tanta amargura e desespero, Jesus é a solução para todos esses males. A depressão é antes de tudo uma doença da alma. O homem precisa urgentemente de Deus. Precisa de paz e perdão. A cura está ao alcance de todos. Recomendamos uma mudança de atitude por parte da pessoa através da busca de Deus, entrega total e incondicional ao médico da alma: Jesus. Em Jo 8.32 ele disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Encontramos no livro de Gênesis Gn 1.26, a recomendação divina para o cuidado da terra e o domínio que o homem teria sobre o planeta. “E disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra”. Com o passar dos anos, veio a degradação, em consequência da queda, através do pecado, depois pela ação destrutiva do próprio homem, causando o desequilíbrio do meio ambiente.

Preservar nosso eco-sistema é cumprir um mandamento bíblico antigo. O que Deus criou e programou está sendo destruído pela ação do homem.

Esses são os resultados do desequilíbrio: espécies animais em extinção, caça predatória, desmatamento de nossas florestas pelas madeireiras e até parques ambientais estão sendo invadidos pelos vândalos, poluição das águas, poluição do ar, aquecimento global e o efeito estufa, responsável por várias doenças nos grandes centros urbanos.

Já se fale em racionamento de água em muitos países, pois segundo cientistas, esse líquido precioso terá sua quantidade reduzida drasticamente nos próximos 20 anos.

Com o consequente aumento da população e a velocidade de degradação do meio ambiente, será muito difícil a vida na terra nas próximas décadas. Necessitamos urgente de políticas voltadas para a preservação do nosso meio ambiente, bem como ação em defesa de nossa biodiversidade. É preciso cuidar melhor de nossa Amazônia, nossos parques ecológicos, áreas de proteção ambiental, rios, animais, antes que seja tarde demais.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O PODER DA ATUAÇÃO DO ESPÍRITO EM NÓS

O capítulo 2 do livro de Atos dos Apóstolos, narra o cumprimento da promessa de Deus e que foi reafirmada por Jesus quando disse aos dicípulos: "ficai na cidade de Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder". Que poder seria esse? Vejamos: o único poder que seria capaz de arracar os apóstolos do Cenáculo com portas fechadas e que de fato fez, libertando para que entregassem ao mundo a sua mensagem, era o Pentecostes.
1º Não foi suficiente para eles terem visto Jesus em pessoa. Mt 28.16,17 (e os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram).
2º Tê-lo ouvido dizer: Paz seja convosco Lc 24.36 (E, falando ele dessas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco).
3º A presença de Jesus e sua ordem não bastaram, pois uma semana mais tarde nós os encontramos de portas trancadas.
4º Suas promessas não foram suficientes.
Só o Pentecostes realizou o milagre e isso porque até o Pentecostes, tudo estava em torno deles pelo lado de fora, de maneira objetiva. Eram coisas que eles tinham visto e que lhes foram ditas ou se passaram na sua presença. Não estavam neles. No Pentecostes o evangelho passou a fazer parte integrante de suas vidas. O que tinham visto e ouvido e o que eles eram , unificou-se, e em consequência tornaram se apóstolos irresistíveis, possuídos de estranho zelo pelo evangelho.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

CRISTO JESUS, NOSSO SUMO SACERDOTE NA CASA DE DEUS

Deixo aqui um artigo tirado do meu pequeno livro, pronto para ser impresso, intitulado: Cristo na Epístola aos Hebreus, “...Queremos registrar o encontro maravilhoso de Melquisedeque e Abrão, que se encontra no livro de Gênesis 14.17-20. Assim diz o texto sagrado: Após voltar Abrão de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele, saiu-lhe ao encontro o rei de Sodoma no vale de Savé, que é o vale do rei Melquisedeque, rei de salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus altíssimo; abençoou ele a Abrão, e disse: Bendito seja Abrão pelo deus Altíssimo; que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.
Melquisedeque é um tipo de Cristo no Velho Testamento e é citado no Salmo 110.4. (jurou o Senhor e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque). Ele apareceu a Abrão como sacerdote do Deus Altíssimo, Hb 7.1 porque este Melquisedeque , que era rei de Salém e sacerdote do Deus altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou. Todavia, ele mesmo necessitava de purificação dos seus próprios pecados, Jesus, nosso sumo sacerdote, constituído, não segundo a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder da vida indissolúvel.
O sacerdócio dos levitas, bem como o de Melquisedeque foi transitório e necessitavam eles de purificação, pois que eram também pecadores. O sacerdócio de Cristo é infinitamente superior, porque ele não necessita de sacrifícios, pois não tem pecado, visto ser ele Deus intercedendo pelos homens. Além disso, seu sacerdócio é eterno e intercede pelos seus no santo dos santos, no céu, perante Deus.
Jesus é o nosso sacerdote perfeito. A Bíblia Sagrada diz que os sacerdotes levitas eram feitos em maior número, porque eram impedidos de continuar o sacerdócio, devido à morte física. Era preciso levantar outros para substituir os que morriam. O de Cristo Jesus, porém, é imutável e eterno.
Assim, nos convinha um sumo sacerdote como Jesus. Santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto que os céus (Hb 7.26). O apóstolo João fala em sua epístola no capítulo 2 sobre a intercessão de Cristo Jesus por nós. Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. (1 Jo 2.1,2).
Finalizo desejando aos leitores do meu Blog, toda sorte de bênçãos que emana do Deus Todo Poderoso, o qual dá liberalmente e não lança em rosto, é grandioso em perdoar, longânimo, benigno e sempre pronto a abençoar. O Senhor te abençoe e te guarde sempre. Desfrute da paz e perdão que só Cristo pode oferecer. Amém. ”

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

UNIDOS POR CRISTO, EIS O SEGREDO DA NOSSA VITÓRIA!

Para alcançarmos êxito na obra do Senhor, como servos, precisamos observar três aspectos importantes: União, Harmonia e Propósito.

UNIÃO – O dicionário Aurélio define o termo assim: reunião de forças, de vontades, coesão, unidade etc. A Bíblia recomenda a união no Salmo 133, para desfrutarmos das bênçãos de Deus! Foi através obediência a ordem de Deus e da união (o povo uniu-se para guerrear), que Josué conseguiu conquistar a cidade de Jericó. Foi assim que Gideão venceu os midianitas e deu vitória a Israel.

HARMONIA – Significa literalmente: conformidade. Deus nos dá o exemplo de harmonia no seu universo criado, o céu, a terra, as estrelas, os planetas, as galáxias, a via láctea. A trindade trabalhando junta. O Pai, O Filho e o Espírito Santo. Precisamos de harmonia em tudo que fazemos.

PROPÓSITO – Algo que se pretende fazer ou conseguir, intento, projeto. Li um livro do pastor Israel Alves, com o título: Uma Igreja com Propósitos. Que maravilha quando temos propósito em tudo que fazemos. Na igreja deve ser assim também. Há alguns anos venho pastoreando uma pequena parte do povo de Deus, atuando como Líder de Congregação, e outras áreas afins, atualmente na Assembléia de Deus – Congregação Roque Fagundes, uma Igreja Abençoada, que está experimentando um crescimento acentuado, motivado pelo avivamento trazido pelo Espírito Santo. Graças a Deus podemos contar com uma ótima equipe de cooperadores. Aproveito esse espaço para agradecer a todos os irmãos (Jovens, Senhores e Senhoras), integrantes da Família AD Roque Fagundes, pelo esforço e cooperação na Seara do Senhor.

Agradeço pelo empenho dos Obreiros Locais, Porteiros, Zeladora, Ornamentadoras, Departamento Infantil, Assistência Social, Professores da EBD, Líderes de Jovens, Equipe de Evangelismo do Presídio e Visitadores.

Fazer o mandado do Senhor e cumprir o seu querer deve ser nosso maior propósito, até chegarmos às mansões celestiais.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

PEQUENO DEBATE SOBRE OS LIVROS APÓCRIFOS

A pedidos de alguns irmãos, escrevi sobre os livros não canônicos, chamados de apócrifos. A palavra apócrifo significa, literalmente, escondido, oculto, isto em referência a livros que tratavam de coisas secretas, misteriosas e ocultas, (quer dizer ainda: espúrios, não genuínos). São encontrados nas Bíblias de edições católico - romanas. Estes livros foram incluídos pela igreja romana no cânon do Velho Testamento em 1546 no Concílio de Trento. Além dos 7, foram ainda acrescentados 4 acréscimos ou apêndices a livros canônicos, formando assim 11 escritos apócrifos .

Foram escritos entre o período do profeta Malaquias e o livro de Mateus, ou seja, entre o Antigo e o Novo Testamento, numa época em que havia cessado por completo a revelação divina, isto basta para tirar-lhes qualquer pretensão de canonicidade. São rejeitados por diversas autoridades eclesiásticas, inclusive o historiador judeu Flávio Josefo.

Jamais foram aceitos pelos próprios judeus como parte do cânon hebraico. Nunca foram citados por Jesus, nem foram recomendados pela igreja primitiva. Quando Jerônimo traduziu a Vulgata, no início do Século V (405 d. C.), incluiu os apócrifos oriundos da Septuaginta, através da Antiga Versão Latina, de 170, porque isso lhe foi ordenado, mas recomendou que esses livros não poderiam servir como base doutrinária. A igreja Ortodoxa Grega os mantém até hoje.

São estes os 7 apócrifos, constantes das Bíblias de edição católico – romanas:

TOBIAS – Vem após o livro canônicos de Esdras.

JUDITE – Após o livro de Tobias.

SABEDORIA DE SALOMÃO – Após o livro canônico de Cantares.

ECLESIÁSTICO – Após o livro de Sabedoria.

BARUQUE – Após o livro de Jeremias.

1 MACABEU.

2 MACABEU (Ambos, após o livro canônico de Malaquias).

Os 4 livros chamados de acréscimos ou apêndices, são:

ESTER ( acréscimos a Ester 10.4 – 16.24).

CÂNTICO DOS TRÊS SANTOS FILHOS (acréscimos a Daniel 3.24-90).

HISTÓRIA DE SUZANA (acréscimo a Daniel cap. 13).

BEL E O DRAGÃO (acréscimo a Daniel cap. 14).

Podemos citar ainda outros livros apócrifos: 3 e 4 ESDRAS são assim chamados porque nas Bíblias de edição católico – romanas o Livro de ESDRAS é chamado de 1 ESDRAS, o de NEEMIAS, de 2 ESDRAS.

A igreja romana aprovou os apócrifos em 18 de abril de 1546, para combater o Movimento da Reforma Protestante, então recente. Os debates sobre os apócrifos motivam ataques dos dominicanos contra os franciscanos. O Cardeal Pallavacini em seu livro HISTÓRIA ECLESIÁSTICA declara que em pleno Concílio, 40 bispos, dos 49 presentes, travaram luta corporal, agarrados às barbas e batinas uns dos outros. Foi nesse ambiente “espiritual” que os apócrifos foram aprovados. A primeira edição romana com os apócrifos deu-se em 1546 com autorização do Papa Clemente VIII.

Assim, nas Bíblias editadas pelas sociedades bíblicas, usadas pela igreja evangélica, temos 66 livros e nas de edições católico-romanas 73. Daí certa confusão por parte de algumas pessoas: qual a edição correta, a dos evangélicos ou dos católicos?

terça-feira, 15 de julho de 2008

O QUE O BRASIL PODE COMEMORAR AO LONGO DESSES ANOS?


Ao ver sendo noticiado na mídia um crescimento acentuado da economia brasileira, elevando nosso país à posição de potência emergente, juntamente com China e Índia, fico pensando: o que podemos comemorar com essa ascenção de nossa economia? Passo então a reproduzir um artigo que escrevi para certo jornal de pequena circulação, onde pude compartilhar com meus leitores acerca do desenvolvimento do Brasil nos últimos anos: são mais de cinco séculos de história de um povo heróico, que aos trancos e barrancos luta pelo desenvolvimento de sua pátria, chamada por muitos de o país do futebol e de um encanto varonil.

Apesar de muito jovem, o Brasil já desponta no rancking como uma das principais economias do mundo, conhecida como o gigante da América Latina.

Com a globalização e o consequente ajustamento das nações, (os chamados blocos econômicos), veio a idéia da criação do Mercosul, que na linguagem diplomática promoverá a harmonização das políticas que afetam a produção, comercialização, e de desenvolvimento tecnológico dos bens negociados pelos países participantes do bloco econômico, para que ampliem as dimensões de seus respectivos mercados e explorem os aspectos de complementaridade de suas economias. A livre circulação de bens e serviços, a melhoria dos setores de produção e principalmente a adoção de uma política comercial com outros conglomerados econômicos trarão crescimento acentuado para o país, os resultados estão surgindo agora.

Ao se ver livre da ditadura militar o país vive atualmente o momento democrático, onde o povo procura mostrar que está livre das mordaças do antigo regime, mas ainda se sente exilado no tocante a seus maiores anseios, seus direitos principais: saúde, educação e segurança pública, direito à vida. Quem falará que existem muitas crianças ainda fora da escola, mas que a escola também precisa de melhor qualidade? O que dizer dos trabalhadores desempregados que mesmo não tendo salário, se viram como podem no mercado informal, e como se multiplica esse mercado no Brasil. Ao falar sobre saúde, nos deparamos com os hospitais públicos em estado de letargia, mau atendimento, descaso dos poderes públicos, pessoas morrendo nos corredores por falta de leitos e atendimento adequado. Violência generalizada, insegurança e banditismo são mostras do estado da vida espiritual do homem hodierno.

Assim, a despeito de tantas mazelas existentes, chegamos até aqui ainda com esperanças de ver um Brasil melhor. O problema crucial da sociedade brasileira é antes de tudo espiritual. Precisamos reconhecer que Deus reina e que: “Bem aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor. Nossa esperança não é a última que morre, aliás, para nós não morre jamais. Ainda insisto em dizer: o Brasil é do Senhor Jesus Cristo.

sábado, 12 de julho de 2008

A JUVENTUDE CRISTÃ E A SEXUALIDADE

“Alegra-te, mancebo, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo Ec 11.9”

Inicialmente gostaria de expressar a minha gratidão ao Senhor, por poder trabalhar há vários anos com jovens e adolescentes e ter essa oportunidade de escrever especificamente à mocidade da Igreja sobre tão palpitante tema: Sexualidade. Vemos a necessidade de orientação bíblica com relação a um assunto tão importante na vida do jovem cristão, uma vez que a sociedade tem deturpado os valores morais ensinados nas Sagradas Escrituras, temos urgência em mostrar aos jovens que, “renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente. Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”.

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, como um ser sexuado Gn 1.26,27, dotado de faculdades de raciocinar, de expressar suas emoções e agir voluntariamente. O Deus da Aliança, fez o homem para servi-lo nas realidades básicas do universo físico, e estruturou para ele uma ética sexual nas perspectivas universais e bíblicas. Infelizmente essa estrutura sexual sofreu os condicionamentos culturais de todas as épocas da história humana. Nesta geração os padrões de comportamento e moralidades sexuais mudaram muito e a promiscuidade tem aumentado de uma maneira assustadora.

O propósito desse estudo é contribuir com bases bíblicas sólidas para orientação dos nossos jovens e sobretudo, declarar ao mundo que existe um Deus Santo, que não tem prazer na morte do ímpio, mas quer que todos venham ao pleno conhecimento da verdade.

OLHAR SENSUAL É perigoso porque procura os prazeres dos sentidos, é voluptuoso, lascivo e lúbrico, e tem por objetivos os prazeres dos sentidos. Os olhos são símbolo da luz, da beleza ou inteligência interior de que precisamos para cumprir bem os deveres e não o sexo. Os olhos são considerados a vidraça, por onde todo o corpo é totalmente iluminado.

Mt 6.22,23 – Três grandes males do olhar sensual: Interesse, Desejo e Ambição.

É insaciável – Os 4.10,11

É perigoso – Pv.6.25

Consequências do Olhar Sensual de Davi – II Sm 12.7-14. Morte do filho do pecado V. 18, Morte de Amnon 13.28, Morte acidental de Absalão cap 18.14,15, O incesto de Amnon com Tamar 13.10-15, O incesto de Absalão com as concubinas de seu pai cap 16.21,22, Trono ameaçado, vergonha e até hoje falam do ato de Davi.

FORNICAÇÃO – É a relação sexual que se verifica entre pessoas não casadas. Num amplo sentido significa sexo tanto pré-conjugal, como extra-conjugal.

A Lei de Moisés reprovava com severidade a fornicação. O sedutor de uma virgem era condenado a desposá-la e também pagar uma multa Dt 22.13-30.

1 Co 6.9; Ef 5.5.

ONANISMO (masturbação) – A procura do prazer solitário ( a masturbação ) é considerada, por vezes, como uma coisa inocente, mas também há semelhança à prostituição Ef 5.12. São muitos os rapazes que se debatem com o tal problema e também moças escravizadas nessa prática. Isso é consequência da falta de libertação. É preciso muito Jejum e oração para que haja completa vitória. Para ler: Gl 5.24, Cl 3.5, Rm 8.13

PROSTITUIÇÃO – A prostituição é narrada na Bíblia desde o livro de Gênesis até Apocalipse. É também chamada “a mais antiga das profissões”. Gn 38.15; Jz 11.1. Não haverá rameira dentre as filhas de Israel...Dt 23.17; os pais eram advertidos a evitar a prostituição entre suas filhas Lv 19-29. Aos cristãos em Corinto, Paulo condena a prostituição por ser um pecado cometido contra o próprio corpo 1 co 6.15-20.

Exemplos em Israel

Tamar Prostituta clandestina Gn 38.12-30;

Raabe, prostituta estrangeira Js 2.1-24;

A prostituta de Gileade Jz.11.1;

A prostituta de Gaza Jz 16.1.

Encontramos Jesus repreendendo a Igreja de Pérgamo por aceitar a doutrina de Balaão, os ensinos de Balaque, as coisas sacrificadas aos ídolos e a prática da prostituição Ap 2.14.

INCESTO – Entre o comércio carnal está o incesto como o seu índice de culpa muito mais elevado, por se tratar de um ato sexual praticado entre pessoas intimamente aparentadas, como irmão e irmã, pai e filha, mãe e filho.

Sumário de Incesto na Bíblia e suas consequências

Naor desposou Milca, sua sobrinha Gn 11.29 Resultado tornou-se idólatra, devoto do deus falso de seu pai Tera Js 24.2.

As Filhas de Ló o embriagaram e com ele se deitaram Gn 19.30-35 (o reflexo da vida moral das cidades destruídas, Sodoma e Gomorra). Resultado: surgiram duas nações perigosas: os moabitas e os amonitas,

Esaú tomou por mulher Maalate, filha de seu tio Gn 28.9.

Rúbem deitou-se com Bila, concubina de seu pai Jacó Gn 35.22.

Tamar enganou seu sogro Judá e com ele praticou o incesto Gn 38.12-15.

Amnon um déspota cruel e sensual, deflorou Tamar sua irmã II Sm 13.10-14.

Um membro imoral da igreja de Corinto, possuiu a mulher de seu pai 1 Co 5.1-8.

ESTUPRO – É o ato de obrigar a mulher a sujeitar-se à relação sexual mediante violência ou grave ameaça. Entre muitas violências praticadas no mundo, o estupro é uma delas, porque é um atentado ao pudor.

Desequilíbrio Mental – Aqueles que praticam o estupro geralmente são indivíduos com pronunciado desequilíbrio mental, não são sadios psicologicamente. Acontece que o sexo não é só anatomia, sexo é psiquê, é espírito também, se bem que para o estuprador é só instinto sexual.

Sadismo – O estuprador físico, consciente, é um homem com seus 25 anos mais ou menos, é sádico, de hostilidade latente fora do comum contra as mulheres em geral. O típico nem é louco, nem agressivo, apenas comete certos desatinos, sexualmente anômalo, e promove escândalos organizando cenas de flagelação e tortura como o estupro.

Extrema Pobreza – A maioria dos estupradores vêm de classes economicamente desfavorecidas. O estilo de vida denota uma qualidade específica do modo de viver, mesmo portador de uma inteligência nata não tem condições de desenvolvê-la por lhe faltar os recursos financeiros.

A Lei de Deus sobre o estupro – Duas palavras que andam sempre juntas em alguns textos do Velho Testamento: a sedução e o estupro. A Bíblia contém exemplos tanto no caso de sedução como de estupro, dependendo das circunstâncias, no caso de uma mulher ser seduzida por um homem na cidade, ela devia gritar por socorro, caso não gritasse, seria de se supor estivesse compartilhando do ato ilícito, todavia, se o ato ocorresse no campo, onde ninguém poderia ouvir os gritos, somente o homem seria passível de pena capital, porque em parte havia praticado o estupro Dt 22.23-27. O primeiro estupro propriamente dito de que trata a Bíblia é o de Diná, filha de Jacó Gn 34.

BESTIALIDADE – A palavra bestialidade é, as vezes, empregada como sinônimo de Zoofilia, Zooerastia, Zooestupro e Zooantropia. Tem por definição: “Relações sexuais entre o ser humano e um animal inferior”. Sem dúvida nenhuma é o distúrbio do comportamento sexual em que o impulso erótico está dirigido para animais.

A condenação da Lei Judaica – A Bíblia prescreve punições para tais práticas em três livros do Pentateuco: Ex 22.19; Lv 18.23 e Dt 27.21, estas citações estipulam que a bestialidade deve ser rigorosamente punida com a morte da pessoa Lv 20.15,16.

ADULTÉRIO – Adultério, infidelidade, traição, “caso” ou affair são alguns termos comumente empregados para designar o envolvimento sexual entre uma pessoa casada e alguém que não é o seu cônjuge. O adultério é tão difundido quanto a própria instituição do casamento, esse comportamento tem sido desaprovado pela maioria das religiões e dos códigos jurídicos.

Adultério no Antigo Testamento – Na tradição das grandes religiões de origem judaica, como: judaísmo, cristianismo e islamismo, o adultério é um pecado grave, porque fere principalmente os direitos sagrados do cônjuge, a ordem de Deus era manter a energia do sexo dentro do casamento, para aumentar as possibilidades de uma prole numerosa, como convinha aos muitos interesses dos descendentes e da nação. O adultério além de interferir na estrutura e estabilidade da família, violava também o direito de propriedade, sobre o qual se apoiava a organização social das tribos hebréias. Há três sentidos para a palavra adultério no Antigo Testamento: 1 - em sentido restrito, que significa a violação da fidelidade conjugal, entre uma pessoa com outra do sexo oposto que não é o seu cônjuge. 2 – Em sentido geral significa toda impureza sexual por pensamentos, palavras ou pó atos. É este o sentido do sétimo mandamento Ex 20.14, que enfatiza a santidade, a pureza e o valor da vida em família e em núcleo social e religioso e 3 – figuradamente significa o culto prestado a deuses estranhos, ou outras violações de pacto com Jeová, pois Deus exige de nós amor incondicional, tanto quanto o marido exige de sua esposa pelos juramentos de fidelidade Jr 3.8,9 Os 2.2.

Era Explicitamente proibido Ex 20.14; Dt 5.18.

Era Rigorosamente Analisado Nm 5.11-13.

O culpado era castigado com a morte Lv 20.10; 24.14. Livra-te da mulher adúltera Pv 6.20-35.

Adultério no Novo Testamento – Ler Mt 12.30; 1 Co 6.8. Jesus repreendeu a geração de sua época por ser uma geração adúltera e perversa. Em Mt 5.27,28 está a advertência. Não adulterarás.

A BÊNÇÃO DA SEXUALIDADE

O SEXO, UMA BÊNÇÃO DE DEUS PARA O CASAMENTO – O estudo do sexo não é uma coisa nova, era tema de discussão entre pensadores antigos, como Aristóteles e Platão, filósofos gregos do século V antes de Cristo. No século II, depois de Cristo, Sorano e Galeno, ocuparam-se de aspectos médicos da sexualidade humana. O sexo é considerado como elemento fundamental na vida do homem. A sexualidade não serve apenas para reprodução, é uma expressão de alegria de viver. Infelizmente a concepção do homem moderno sobre sexo foi deturpada, enquanto no propósito de Deus, é uma bênção quando usado conforme ele criou.

A BÊNÇÃO DO MATRIMÔNIO – O versículo de Gn 2.24: “Deixará o homem o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á ‘a sua mulher, e serão ambos uma só carne”, mostra a vontade de Deus para o homem. Não foi Adão, mas sim Deus quem estimou que a solidão, a longo prazo, não seria boa para Adão. Este interesse de Deus por Adão foi de grande bênção para ele. Toda a iniciativa, toda a ação, foi da parte de Deus, e chagada a hora por Ele determinada, levou a Adão uma companheira. E hoje ainda, quem nele puser sua confiança, gozará de igual bênção.

SEXO NA CONCEPÇÃO DIVINA - Sexo segundo as Santas Escrituras, Gn 1.28, é força vital, porque é uma das manifestações da energia biológica da força vital, com instinto de conservação e potência essencialmente criadora em seus objetivos, porque sem ele desaparecerão da terra as formas mais organizadas de vida, humanas, plantas e animais.

Como dom de Deus a criação do sexo, destinado para a alegria dos homens, como obra prima de Deus no sexto dia, a sexualidade foi bem feita. Deus fechou com chave de ouro, toda obra da criação, inclusive o sexo, com a seguinte frase: “ ... Viu Deus que tudo era bom Gn 1.31”. Com o uso do sexo fora do casamento, a vida conjugal para muitos tornou-se fonte de amargura e sofrimento, esta realidade é constatada tanto na Bíblia, como na história do ser humano. Cada uso ilícito do sexo aumenta o número de delinqüentes, de marginais e seqüestradores. O homem fora de Deus só dá frutos maus. A leitura do Salmo 128 expressa a felicidade do homem que teme a Deus e é abençoado na sua família.

Que o Senhor da Glória continue abençoando os nossos jovens de maneira poderosa. E que se esforcem para servir a Deus, observando o que diz Paulo: “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra 1 Ts 4.4”.

Fontes Consultadas:

A Bíblia Sagrada. Versão Revista e Corrigida. João Ferreira de Almeida.

A Bíblia e a Relação Sexual Fora do Casamento. Pr. José Belarmino do Monte.

Falando Francamente sobre Juventude, Casamento e Família à Luz da Bíblia. Jacob Graf.

ENSINOS ESTRANHOS - UMA GRAVE AMEAÇA

“Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitam aos que a eles se entregaram Hb 13.9“ .

Diversas heresias têm-se espalhado com uma rapidez assustadora e tem feito vítimas na igreja, inclusive no meio pentecostal. Satanás, o pai da mentira já reuniu suas hostes malignas e não cessa de atacar o povo de Deus, desvirtuar a doutrina através dos falsos ensinos. Seu alvo é conquistar as mentes, deturpar a verdade, subestimar a Palavra de Deus e conduzir os incautos à perdição. O apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios, advertiu sobre a artimanha do Maligno: “Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da simplicidade e da pureza que há em Cristo. Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, de boa mente o suportais! II Co. 11.3,4“.

A ociosidade espiritual, II Pd 1.8, falta de dedicação ao estudo sistemático da Bíblia e o intenso desejo de conhecer “coisas novas”, são alguns dos fatores que contribuem para a condução de muitos crentes a caírem em erros doutrinários e aceitarem doutrinas estranhas e heréticas. Os ventos das doutrinas estranhas estão varrendo inúmeras igrejas e muitos líderes têm sofrido os efeitos funestos das heresias. O sopro do Enganador procura atingir a Noiva do Cordeiro e tirar-lhe o brilho da Glória de Deus, porém como nos dias de Antipas, a fiel testemunha, Ap 2.13, resistamos até o fim. Tenhamos misericórdias das ovelhas que estão sendo levadas pelos lobos vestidos de pele de cordeiro Mt 7. 15 Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são [lobos] devoradores.

Algumas dessas formas de doutrinas trazem em seu bojo uma aparente solução para os problemas básicos do homem moderno que vive frequentemente deprimido, cheio de angústia, ansiedade e decepções. Prometem de forma instantânea, prosperidade material, sem, contudo observar os princípios básicos da Palavra de Deus. Esses profetas não pregam a santidade e o compromisso com Cristo como o maior objetivo. É o evangelho da boa vida, sem renúncia, nem a separação do mal.

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

Esse novo ensino, produto da mente de muitos teólogos liberais, vem causando transtornos e sutilmente tem mudando a forma de pensar de muitos cristãos, deixando marcas maléficas em muitas vidas. Mutilam textos bíblicos inteiros no afã de conquistar novos adeptos. Muitos chegam a dizer que Jesus só usou roupas de grife, citando passagens bíblicas fora de contexto. Cristãos sinceros que foram iludidos pelos profetas “da boa vida”, hoje são traumatizados, desiludidos e muitos já abandonaram a fé. O chamado Movimento da Confissão Positiva é responsável por muitos desses naufrágios.